segunda-feira, 9 de agosto de 2010

"Filosofando" um pouco...

Comentários sobre os comentários anteriores:
UM SALVE P OS MANOLOS DE SUCUPIRA o/

Bom pessoar, como eu disse no post de inauguração do meu blog, de vez em quando colocarei aqui pensamentos meus que ninguém tem paciência para compartilhar, utilizando os ouvidos como parte do canal de comunicação. Pois é. Este post é o primeiro de muitos (que assim seja) nos quais compartilharei idéias bizarras que costumo ter acerca de diversos assuntos. E eu tenho total consciência de que quase ninguém (ou ninguém) irá ler isso. Portanto, antes de começar a ler, se você não tem um tempinho livre para desperdiçar aqui ou se não tem a menor paciência para ler um texto no qual a compreensão total ou parcial do assunto tratado exige uma capacidade de abstração avançada, aconselho vc nem ir além do próximo ponto final.

Para os que estão lendo esta frase, presumo que vcs tenham uma mente aberta para, pelo menos, considerarem uma proposta de enxergar o mundo com outros olhos, sobre outra perspectiva. Apesar de não ter nada a ver com o assunto, sugiro que vocês leiam algo sobre mecânica quântica. Depois de compreender pelo menos em parte os princípios básicos, a sua capacidade de viajar sem a ajuda de entorpecentes aumentará bastante. Você começará a ver cooooooisas nunca antes vistas, as quais estavam na sua frente o tempo inteiro mas você nunca havia percebido, pois não observava por um ângulo propício para tal.

Para os que chegaram até aqui mesmo depois de ler as palavras "mecânica quântica" no parágrafo anterior, parabéns. Vocês são muito corajoso, pq ai vem merda. É preciso realmente ser mto macho p ler as idiotices que escrevo aqui. E se vc é mulher, é mais macho que mto homem barbado junto.
Bom, pelo que eu tava falando, parecia que eu ia tratar de um assunto completamente bizarro aqui. Ok, é consideravelmente bizarro, mas não tanto quanto parece. Vou logo avisando que esses pensamentos que tenho hoje posso não ter amanhã, pois a minha mente é bastante dinâmica e totalmente passiva a incorporações de novas idéias. E, apesar de que tenho essa idéia a um bom tempo, ainda considero verde o suficiente para nem saber ao certo como expressá-la. Por isso, saibam que, provavelmente, ocorrerão momentos de total confusão aqui.

Bom, iniciando essa conversa...
Um certa vez, acredito que em 2006, li uma matéria na Istoé falando sobre o Second Life. Para os que não conhecem, Second Life, basicamente, um mundo virtual, onde cada usuário possui um "avatar" e, obviamente, de forma extremamente limitada, considerando as possibilidades de ações no mundo real, vive uma espécie de vida paralela. Alguns definem como um jogo, o que seria muito mais fácil, mas não considero o Second Life um jogo, pois o mesmo não possui objetivos bem definidos (nem evoluir o boneco, como em The Sims). É como se fosse um site de relacionamentos, sendo que os usuários interagem com o sistema e com outros usuários através de um mundo 3D, onde os avatares são equivalentes ao perfis desses sites.
A matéria da revista era muito interessante, pois analisava o fenômeno sob diversos aspectos. Uma coisa que me chamou bastante atenção foi a transcrição da consideração de alguns cientistas, os quais afirmavam que o Second Life poderia ser considerado um meta-universo, ou seja, metaforicamente falando, um universo "acima" do universo que conhecemos. Em outras palavras, mas não mais claras, uma concepção mais abstrata do universo no qual vivemos. Vou explicar porque foi feita essa afirmação:
No Second Life, como eu já disse, cada usuário possui um avatar, o qual é customizado de acordo com a preferência do mesmo e com uma liberdade incrível. Esse avatar é a representação do usuário no mundo virtual, através do qual o mesmo interage com os tal mundo. O jogo possui diversos locais virtuais onde as pessoas podem se encontrar, conversar e ter muitas e muitas outras ações, algumas das quais é melhor eu nem comentar por aqui (esse é um blog de família). Alguns locais são públicos e outros são privados. Existe uma moeda vigente no mundo do Second Life, com a qual você pode comprar muita coisa, como roupas para melhorar a aparência, carros para se locomover melhor (apesar de que o avatar pode voar, o que é bizarro), terrenos, imóveis, móveis, e por ai vai. Essa moeda só é adquirida, até onde eu sei, comprando com dinheiro do mundo real. Na época da matéria, o poder desse universo era tão promissor que muitas empresas estavam abrindo lojas dentro do mundo do Second Life, nas quais era possível fazer as compras online, as quais já são feitas através da web comum, mas sem chegar nem perto da imersão do comprador provida por um mundo 3D. Uma estratégia de marketing interessante foi o test-drive virtual promovido por uma montadora de carros internacional, ação que só era possível visitando a loja dessa montadora dentro do Second Life. Outra finalidade muito interessante, a qual foi adotada por algumas empresas, como a Petrobrás, foi a reunião através do Second Life, na qual todos os recursos de uma reunião real estavam presentes. Agora, o que mais me chamou a atenção foi a história de uma alemã que criou um avatar femininho com características chinesas, comprou vários terrenos em um momento que os preços estavam baixos e depois passou a revendê-los com preços mais altos, chegando, mais tarde, a vender imóveis e fundando uma construtora virtual! O mais incrível ainda é que existiam empregados reais trabalhando para essa empresa, utilizando os seus avatares como interface com esse mundo, obviamente. Já imaginaram, você virar para alguém e dizer que trabalha como vendedora de terrenos no Second Life? E todo o salário era pago com a moeda do mundo virtual, pois era permitida a conversão dessa moeda para uma moeda do mundo real. Ou seja, era um emprego como qualquer outro (ou não)! E, o mais incrível de tudo: a alemã ficou milionária. Eu não me lembro dos números, mas o que eu me lembro é que, na época, o PIB do Second Life (pois é) era equivalente ao de um país, digamos, pequeno, ou pouco expressivo. Isso é fantááááááásticooooo (Sid Moreira mode).
Com isso, dá p notar o pq dos cientistas denominarem de meta-universo? Cara, atralada à vida real, obviamente, é praticamente uma extensão do nosso universo, ou seja, um universo paralelo! Porém, a existência desse universo se dá de uma forma muito abstrata, pois o mesmo não pertence às 3 dimensões que conhecemos no mundo físico. Acredito que compartilhe a 4ª dimensão, pois o tempo corre paralelamente. Não sei...
O que eu vim pensando de uns meses p cá é se essa idéia não pode ser extendida para muitos outros domínios diferentes providos pela web. Como, por exemplo, os sites de ralcionamentos. É até algo muito semelhante, mas por não ser constituído de uma cópia visual do mundo no qual vivemos dificilmente pode ser visto como um meta-universo. Mas, se olhar direitinho, é um meta-universo.
A minha grande "encucação" é se faz sentido expandir os limites desse conceito para toda a web. Principalmente com o advento da web 2.0, muitos dos usuários da internet possuem um pedaço da vida circulando nas nuvens.
Eu imaginei a seguinte divisão: mundo físico, onde estamos nós e todas as máquinas físicas, com todos os componentes eletrônicos e os pulsos elétricos; o mundo lógico, que está todo o significado numérico de toda essa informação armazenada no mundo físico; e, por fim, o mundo virtual, onde está todo o significado que nós damos a toda essa informação (um mundo 3D que vemos no Second Life nada mais é do que inúmeros impulsos elétricos que no final formam aquela imagem, a qual dá a ilusão de profundidade. com isso, ao interagirmos com algo que temos o conhecimento prévio, damos significado a ele. damos o significado de "ávore" a uma imagem que, através de milhares de cálculos, foi imprimido numa tela através da ativação de pixels. "árvore" está no plano do significado, os valores armazenados na memória que representa aquela imagem estão no nível lógico e os pulsos elétricos que permitem o armazenamento dessa informação, estão da camada física.).
Talvez o mais difícil de enxergar seja essa camada lógica intermediária.
Uma caracterísrica interessante é que, segundo essa visão, a existência de um mundo depende da existência de outro. O mundo físico existe independente da existência dos outros dois. Porém, o universo lógico depende da configuração do mundo físico. Daí, com uma dependência do mundo físico e do mundo lógico, através do contato entre o usuário e a interface humano-máquina, surge o mundo dos significados, no qual moram todos aqueles castelos dos MMORPGs, todos aqueles mundos enormes, montros, armas, aqueles elfos homossexuais, todos aqueles perfis dos seus amigos nos sites de relacionamento... acredito que até o dinheiro da sua conta bancária, pois este dinheiro não existe no mundo real (apague todos os dados de todos os discos nos quais os seus dados bancários estao armazenados para vc ver o que acontece). A coisa é tão engraçada que, se você for olhar, na prática, uns simples pulsos eletrônicos, os quais indicam subtração de uma conta e adição numa outra, efetuando uma transação bancária, podem enriquecer ou empobrecer uma pessoa, podendo mudar a vida da mesma para sempre, pelo significado que nós damos àqueles pulsos.

Eu não sei se consegui expressar tudo (tenho certeza que não), mas acho que deu p dar uma pincelada nessa idéia. De vez em quando eu me pego pensando nisso. Como eu disse, essas idéias evoluem. Amanhã, posso acordar pensando completamente diferente do que escrevi aqui. A ainda é tão difusa p mim que tenho dificuldade até p organizar meus pensamentos acerca de tal assunto. Mas, quem sabe um dia eu explico melhor toda essa lesera de hoje? =D

Abraços a todos!

Um comentário:

  1. Biu, você precisa de um psicólogo!

    Tou brincando. oksaoskas
    No começo quando eu tava lendo o post e passando os parágrafos eu fiquei rindo, me sinti tipo "uauu, passei de fase!!", mas depois quando a "coneversa começou"... =$ er, me-perdi-aqui-desculpa.
    Eu entendi mais ou menos dessa coisa toda, mas mesmo assim acho que tu conseguiu explicar bem. E eu acho essa coisas de universo paralelo virtual onde se ganha dinheiro muito incrível... Me lembrei da música "Estudar Pra Quê?" de Pato fu. kk' Entretanto, tem gente que fica viciada nisso e esquece do mundo principal, o que faz todos os outros dependerem dele, sabe?! Aí algumas pessoas realmente acham que são um avatar de qualquer joguinho complexo desses. Isso não é legal, até porque, se você ganha dinheiro jogando Second Life, por exemplo, você tem que arrumar tempo pra gastar esse dinheiro no mundo real =$ É confuso isso!! O fato é que, só sou contra ao vício.
    Eee, tenho certeza que já vi o Second Life em The Big Bang Theory!

    Ah, escrevi de mais! Se você chegou até o fim desse comentário, Parabéns! hahaha

    Ps.: Valeu pela dica sobre as coisas de estágio que tu deixou no meu 'brogui' :DD

    Tchau.

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